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SOBRINHO, NÃO. SOCIAL MEDIA, PRAZER.

 

Sobrinho, não. Social Media, prazer.


30 de junho, dia da mídia social. Eu costumo dizer que quando eu cheguei, era tudo mato. Porque era mesmo. Um tempo em que eu vi agências e assessorias usando birutas para criar conteúdos para os clientes que estavam na casa. Nas assessorias, chuva de clipping. Nas agências, chuva de cases e promoções. Conteúdo, métricas, plataformas, API, engajamento? Ainda muito distantes.

Recentemente, vi uma lembrança no meu Facebook, que ironia, de 8 anos atrás, do dia em que o formato ads chegou na mesma rede social. Sim, eu imortalizei esse momento na minha vida pessoal. Fiz isso porque me dediquei às redes sociais por esse mesmo período na vida profissional.

Do “o que vamos fazer” ao “vamos contar histórias. vamos aproximar pessoas”, demorou. Demorou porque até hoje, isso ainda não é claro para maioria das empresas e marcas, que enxergam as mídias sociais como catálogos de venda. Não são. São espaços que aproximam, que falam, expressam, se posicionam, mas principalmente, que escutam os consumidores. #EsseMomentoÉNosso

Hoje, podem ser infinitamente exploradas. Desde que tenha a estratégia certa, conteúdo relevante, um plano de mídia bem calculado, uma inteligência de olho nas análises, uma identidade que faça com que o público-alvo se identifique. Não é fácil. Exige estudo, tempo, dedicação, uma boa dose de café, e claro, um time com diferentes profissionais.

Esse ano, como forma de homenagear uma grande paixão, que mudou a forma como nos relacionamos e anunciamos, quero propor uma reflexão para marcas e empresas, trazendo à tona o que chamamos de “dessobrinhamento” deste trabalho.

Não queremos mais ser tratados como sobrinhos que “fazem o Facebook da empresa X”. Porque somos jornalistas, mídias, publicitários, radialistas, designers, BI’s. Levamos conteúdo especializado para a palma da mão do seu cliente. E fazer isso, em plataformas que mudam e atualizam constantemente, meus amigos, não é fácil.

E essa mágica acontece graças a pessoas como Mariana, Isa, Mateus, Filipe, Marcos, Aline, e… eu. Profissionais que se dedicam a trazer pessoas apaixonadas e fiéis pro lado da sua marca. Dispostas a trabalhar mais para ativar anúncios que convertam. Que quebram a cabeça criando harmonia visual. Respondem pacientemente as dúvidas e anseios de consumidores nem sempre respeitosos. Que levam dias pesquisando temas que nem sempre são favoritos.

É um trabalho e tanto. Leva tempo, precisa de maturidade, paciência. Mas quando acontece, enche os olhos.

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